As mudanças nas regras de concessão de seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio doença e abono salarial, anunciadas pelo Governo no final de ano vão mexer com a vida dos trabalhadores e jogar milhares de cidadãos brasileiros a uma situação crítica. A opinião é da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, que critica com veemência as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff, que vão penalizar os trabalhadores brasileiros.
“Não ficaremos calados. Iremos para as ruas, vamos mobilizar o movimento sindical brasileiro e partir para cima do Congresso Nacional para derrubar essas medidas provisórias do governo que acaba com direitos adquiridos dos trabalhadores”, afirmou, bastante revoltado, o presidente da Força Sindical Regional MS, Idelmar da Mota Lima.
De acordo com o diretor da central em MS, Adauto Cândido de Almeida, “num momento em que o País vive a expectativa de aumento de desemprego, da inflação, dos juros e em que o Governo deveria abrir o debate com o Congresso Nacional, ele anuncia mudanças por meio de medidas provisórias que vão prejudicar tão somente a população, que já sofre com a falta de políticas públicas”.
A Força Sindical critica o governo que em vez de agir com rigor para acabar com as fraudes e punir os responsáveis pelos desvios de verbas públicas, o governo pratica a política de tirar exclusivamente dos pobres e os pune na hora em que eles mais precisam dos benefícios. “Para onde irão os R$ 18 bilhões a serem economizados? Questiona a central.
A Força Sindical critica o governo, que chamou as centrais sindicais para tão somente informar sobre as medidas e não para discutir e buscar alternativas.
“O movimento sindical irá para as ruas para pressionar o Congresso Nacional a derrubar a medida provisória imposta à sociedade, pois isso é um desrespeito ao cidadão que tinha direitos conquistados isso não pode simplesmente acabar assim, com uma canetada da presidenta”, criticou Adauto de Almeida.
A Força Sindical nacional também está protestando contra a medida provisória que vai penalizar a classe trabalhadora brasileira. Ela divulgou nota oficial manifestando seu repúdio à decisão do Governo e garante que também estará nas ruas em protesto e pressão ao Congresso Nacional para reverter a situação.