Pedro Lima, presidente do sindicato dos comerciários de Dourados, foi eleito presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul – Fetracom/MS, na manhã de hoje em Campo Grande. Ele assume o lugar de Idelmar da Mota Lima, que permaneceu no cargo por dois mandatos (8 anos) e que integra essa chapa, como diretor tesoureiro.
Presidentes de sindicatos de comerciários de todo Estado participaram do processo eleitoral que contou com duas chapas, uma encabeçada por Pedro Lima e a outra, por Claudemir Paulo da Silva, do sindicato de Paranaíba.
“A eleição transcorreu num clima de harmonia, sem protestos e dentro de um processo democrático”, avaliou o presidente da Fetracom/MS, Idelmar da Mota Lima, que fica na direção da entidade até 5 de julho, quando Pedro Lima assume pelos próximos 4 anos.
DIRETORIA – Além de Pedro Lima e Idelmar, fazem parte da diretoria eleita, os seguintes sindicalistas: Dorival Pereira, diretor secretário; Estevão Rocha dos Santos, diretor de Patrimônio; Douglas Rodrigues Silgueiro, diretor social; Clodoaldo Fernandes, diretor de Recreação e Cultura; Orlando Terredor, diretor de Assuntos Econômicos; Divino José Martins, diretor de Legislação Sindical; Daniel de Araújo Ramalho, diretor de Legislação de Trabalho e Rubia Maria Nascimento Santana, diretora de Legislação Previdenciária. Pedro Lima e Idemar da Mota Lima, serão delegados junto à CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio).
O presidente eleito pretende fortalecer ainda mais a Fetracom na representatividade dos trabalhadores no comércio e serviços em todo Mato Grosso do Sul; fortalecer também todos os sindicatos filiados à entidade e empreender lutas em favor dos trabalhadores, como reduzir drasticamente o número de empregados no comércio que atuam hoje sem os devidos registros na CLT.
“Calculamos que mais de 20% dos 100 mil trabalhadores que o comércio e serviços emprega em todo Mato Grosso do Sul, não têm registro em carteira”, denuncia Pedro Lima, que quer um maior emprenho das autoridades do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, para conter esses abusos.